O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), disse na manhã desta sexta-feira (20) que a Prefeitura só implantará medidas mais restritivas no controle de combate à pandemia de covid-19 se houver abusos. O prefeito e a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçalak, deram entrevista coletiva para falar sobre a pandemia, “que ainda não acabou”. A secretária disse que as autoridades municipais foram surpreendidas, na semana passada, com um “verdadeiro tsunami” com o aumento de casos do mal. Todavia, ela deixou claro que não há uma segunda onda do covid-19. Essa segunda onda, segundo ela, poderá vir no ano que vem, por volta de março.
Segundo Márcia Huçalak, as pessoas perderam o medo do virus, principalmente a partir do último feriado, o dia 2 de novembro. O prefeito, por sua vez, disse que a sociedade abriu a guarda e “se descuidou de sua obrigação sanitária”. Greca fez um apelo ao governo do Paraná e aos prefeitos da Região Metropolitana de Curitiba para que ajudem no combate ao coronavírus e garantiu que não quer implantar medidas mais restritivas.
No momento, Curitiba encontra-se sob a bandeira amarela. Mas, a secretária da Saúde informou que no final da tarde desta sexta-feira (20) a questão poderá ser definida, quando será feita uma atualização dos números: se continua a amarela ou se poderá ser adotada a laranja, que estabelece medidas mais restritivas.