Prefeitura de Curitiba diz que vai ressarcir as clínicas que tiveram medicamentos requisitados

A Prefeitura de Curitiba informou na manhã desta quarta-feira (29), a propósito da denúncia do pré-candidato a prefeito João Guilherme de Moraes (Novo) de que o prefeito Rafael Greca mandou confiscar anestésicos em clínicas de cirurgia plástica, que as clínicas que tiveram medicamentos requisitados pela vigilância sanitária municipal serão ressarcidas. Ao mesmo tempo, a prefeitura lembrou que a realização de cirurgias eletivas no Paraná está suspensa, temporariamente, conforme determina a Resolução 926/2020, do governo estadual. Em função dessa suspensão, a vigilância sanitária fiscaliza os estabelecimentos, mediante denúncias feitas à Central 156. Quando constatado o descumprimento, é lavrado o auto de infração e é feita a interdição da atividade de cirurgia eletiva.

Paralelamente, garante a prefeitura, devido à escassez no mercado de medicamentos usados para sedação, o município também tem feito a requisição desses produtos. A ação está amparada pelo decreto municipal 421, de março de 2020, que declarou Situação de Emergência em Saúde Pública em Curitiba e elencou as medidas que podem ser tomadas para o enfrentamento da pandemia.

Sobre os insumos requisitados esta semana, ainda está sendo avaliada a qualidade, bem como a quantidade para definir a destinação. São medicamentos usados em UTIs que tratam de pacientes suspeitos ou confirmados de covid-19.

Por fim, a Secretaria Municipal da Saúde lembra, ainda, segundo a prefeitura, que as clínicas que têm insumos para sedação disponíveis podem ceder ao município, mediante ressarcimento, sem que haja a ação de requisição.

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