O prefeito de Alvorada do Sul (Norte do Paraná), Marcos Voltarelli (na foto, com Beto Richa), entrou com “Interpelação Judicial Criminal” contra o ex-diretor-geral do DER Nelson Leal Jr. – o delator premiado que abriu as portas para que o Ministério Público Federal aprofundasse investigações em torno da tentativa de fraude para a duplicação e exploração do pedágio da PR-323.
O prefeito quer que Nelson Leal prove a afirmação que fez aos procuradores do MPF segundo a qual partiu dele a informação de que Beto Richa seria dono de uma fazenda no seu município, em sociedade com o amigo-empresário-operador Jorge Atherino. Segundo Voltarelli, ele nunca disse isto e nem sequer conhece Nelson Leal ou Jorge Atherino. E com o ex-governador manteve apenas contatos formais em eventos de assinatura de convênios e numa recente entrega de título de Cidadão Honorário de Alvorada a Beto Richa. Nada mais.
Anexos da delação de Nelson Leal foram publicados por este Contraponto, incluindo a parte em que o delator fala a respeito da suposta fazenda em Alvorada do Sul (veja AQUI).
Segundo argumenta a defesa de Voltarelli, tal ilação, “sem qualquer embasamento probatório, não apenas macula a imagem do interpelante, como também coloca toda a sua vida pública e pessoal em risco, na medida em que ilações mentirosas minam a confiança e destroem a imagem de pessoa que exerce pela terceira vez, o cargo de prefeito de Alvorada do Sul e ainda de liderança política regional.”
E diz mais: “O que se busca é a explicação do interpelado, diante do depoimento prestado, para esclarecer a intenção e o real alcance de suas palavras e quais os documentos que embasaram suas declarações. Embora não restem dúvidas quanto à hostilidade das palavras prolatadas pelo interpelado, há real possibilidade de se aferir a prática de crime de calúnia, difamação e ainda injúria, senão todos, dependendo do que declarar o interpelado.”
O prefeito dá dez dias de prazo para Leal dê as explicações quanto à citação de seu nome como autor de “menções acerca das condutas e outras práticas vinculadas ao Sr. Carlos Roberto Richa (Beto Richa) e Jorge Atherino.”
FALANDO EM DENÚNCIA , O MINISTÉRIO PÚBLICO E GOVERNO DO ESTADO PRECISA INVESTIGAR O QUE ANDA ACONTECENDO NO IPEM PESOS E MEDIDAS DOS PARANÁ, POIS HOUVE UMA LICITAÇÃO FRAUDADA PARA QUE A EMPRESA QUE ENTRE SEUS SÓCIOS PROPRIETÁRIOS OS DIRETORES DO IPEM, A EMPRESA PRESTA SERVIÇO HA MAIS DE DEZ ANOS SEM LICITAÇÃO COM UM CONTRATO DE CR$10.000.000,00 POR ANO, E OUTRA DE CONTRATAÇÃO DE SOFTWARE DE CR$3.000.000,00, SEM LICITAÇÃO, ENTRE OUTRAS.
A respeito da suposta denúncia de irregularidades no Instituto de Pesos e Medidas do Paraná, esclarecemos que todas das licitações realizadas seguem rigorosamente o que determina a Lei, com fiscalização da aplicação de todas as verbas junto ao Tribunal de Contas da União, onde até a presente data não se tem a reprovação de contas em tais procedimentos, e em quaisquer outros.
Desta forma, procuramos elucidar factoides, e colocamo-nos à disposição para qualquer tipo de esclarecimento.
Assessoria de Comunicação IPEM-PR