Diagnosticados com a covid-19 num espaço de três dias, o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro (PSD) e o vice-prefeito, Nilton Bobato (MDB) contaram neste sábado (11) como enfrentam a doença. Os dois, em isolamento domiciliar, continuam trabalhando. “Eu tenho passado bem. É claro, com um desconforto, principalmente na garganta. Porém, nada grave, nada que possa desenvolver complicação, problemas respiratórios. Não tenho tido nenhuma alteração respiratória que possa levar uma gravidade”, disse Chico Brasileiro em entrevista, por telefone, a Rádio Cultura deFoz.
“Estou bem. Tive sintomas mais fortes nos três primeiros dias, sempre monitorando e mantendo o isolamento em casa. Hoje, entro no décimo dia e bem. Quero dizer que na quinta-feira (15) estou de volta. Não paramos, estamos trabalhando em casa, cuidando para que a cidade continue trabalhando da melhor maneira possível”, disse Bobato, também por telefone, á emissora de rádio.
Chico e Bobato afirmaram que mesmo em casa, protegem os familiares e agradeceram as mensagens de carinho e os telefonemas para pronta recuperação.”Tenho recebido a documentação dos secretários, da equipe de gabinete e despachado em casa, sob todos os cuidados. Quem está me trazendo os documentos é uma pessoa que já passou pela doença, que já tem anticorpos”, disse Brasileiro.
O prefeito reforça que está tomando todos os cuidados recomendados pela equipa médica da prefeitura. “Estou trabalhando em casa para manter as situações mais urgentes. É claro que tem muita coisa que não estamos avaliando neste momento, mas estamos fazendo tudo o que é imprescindível para manter a máquina pública funcionando”, afirmou.
Medicamentos – Bobato foi diagnosticado com a covid na sexta-feira (3) e Brasileiro na segunda-feira (6). “Quem é qualificado para isso (receitar remédios), são profissionais da área da ciência, da medicina, quem estudou e se preparou. Virou uma discussão de internet”, disse o Bobato sobre o tratamento precoce da doença defendido por alguns médicos.
Os dois também não declinaram o tipo de medicamento que estão usando. “O tratamento é um saber médico, não é o prefeito que determina o tratamento e o protocolo. Isso quem faz é a autoridade médica. Eu não quero incentivar, estimular, porque se eu uso algo, pode ser que sirva para mim, talvez mas não sirva para outro”, disse o prefeitos.
“O que respeitamos é o saber médico. Se o médico concorda em dar uma medicação para um paciente, não vamos discordar, e se o médico discorda de estar distribuindo certos medicamentos, também não seremos contras”, completou Brasileiro.