Embora as alianças partidárias só devam se definir nas proximidades da data de registro das chapas majoritárias, fim de julho/começo de agosto, Ratinho Jr. já contabiliza como certa a adesão de mais um partido à sua candidatura: além do seu próprio PSD, do PSC e do PR, espera também consolidar a presença do PRB na coligação. O acordo com o PRB aconteceu em São Paulo, na presença do presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, e Gilberto Kassab, presidente do PSD.
A entrada do PRB tende a acrescentar a força de dois segmentos do eleitorado – o dos evangélicos e do empresariado. Primeiro, porque o partido é considerado como “braço político” da igreja Universal do Reino de Deus, cujo “papa” é Edir Macedo. Segundo, porque aproxima também o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, que se filiou à sigla.
A união destas legendas dará a Ratinho o segundo maior tempo de televisão durante os programas eleitorais do horário gratuito do TRE, pouco abaixo do proporcionado pela soma dos tempos dos partidos já comprometidos na aliança da candidata Cida Borghetti.
Para chegar próximo aos adversários no quesito tempo de propaganda, ainda falta muito para Osmar Dias, que por enquanto conta apenas com o seu PDT e o Solidariedade. Mas se vier a compor com o MDB, os três principais candidatos estarão praticamente empatados. A questão é: a despeito da insistência do senador Roberto Requião, presidente estadual do MDB, Osmar Dias ainda faz as necessárias conjecturas na comparação entre ganhos e perdas que teria.