O porta-voz da Presidência da República, general Otávio do Rêgo Barros, evitou cravar uma data para a alta médica do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ele está internado desde 8 de setembro. Inicialmente, o chefe do Palácio do Planalto sairia do hospital na terça-feira (17), mas a previsão não foi confirmada neste domingo (15).
Rêgo Barros não deu detalhes do planejamento dos médicos para a liberação do presidente. “Voltamos a dizer que a alta estará associada ao processo de recuperação. Num prazo breve ele terá alta. Estamos esperançosos que ela ocorra em um prazo curto”, ponderou.
Segundo o mais recente boletim médico, o presidente continua sendo alimentado pela veia. Contudo, agora, em forma cremosa. Antes, as refeições eram líquidas. Rêgo Barros adiantou que ainda neste domingo (15/09/2019) a equipe médica pode trocar a comida por uma consistência pastosa. A alteração dependerá do retorno das atividades intestinais do presidente.
“Estamos bastante satisfeitos com a evolução do presidente”, resumiu o porta-voz, em entrevista no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde Bolsonaro está internado. As visitas continuam restritas. O presidente está acompanhado pela primeira-dama, Michele Bolsonaro, e por um dos filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).
Bolsonaro não tem infecções, febre e não sente dores. A equipe decidiu continuar fazendo fisioterapia respiratória no presidente. De acordo com a avaliação do corpo técnico, a recuperação está satisfatória, apesar dos movimentos intestinais ainda não estarem plenos.
Está mantida a previsão da viagem do presidente aos Estados Unidos. Antes, os médicos podem avaliá-lo em Brasília. Segundo o porta-voz, o Bolsonaro está de “excelente” humor e tem caminhado pelo hospital.