O ex-ministro Antonio Palocci continuará preso ainda por tempo indeterminado: por sete votos a quatro, a sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) negou concessão ao habeas corpus que a defesa dele pleiteava.
Palocci está preso em Curitiba há um ano e sete meses, já foi condenado a 12 anos de prisão pelo juiz Sergio Moro e ainda responde a outros processos em razão do “gerenciamento” que fazia na distribuição de propinas enquanto era ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma.
O STF deu razão a Moro para manter o confinamento: solto, Palocci poderia atrapalhar investigações ainda em curso envolvendo outros suspeitos.
Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber, Celso de Mello e Cármen Lúcia votaram contra liberdade. Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello votaram pela liberdade do ex-ministro.