O Tribunal de Contas arquivou o processo que envolvia os coletes balísticos fajutos que as polícias Militar e Civil vinham usando. Recauchutados, não cumpriam a função de proteger a vida dos policiais nem atendiam às especificações técnicas do Exército Brasileiro, a instituição responsável por ditar e fazer cumprir as normas para este tipo de equipamento.
Mas ainda há esperança de que o caso seja revisto. É que o Ministério Público de Contas recorreu contra a decisão pelo encerramento do processo já que a maioria dos problemas levantados pelo Sindicato dos Investigadores de Polícia do Paraná (Sipol) não foi tratada pela “colenda” Corte. Por exemplo: não examinou a legalidade da licitação que permitiu a recauchutagem dos coletes vencidos nem apreciou os termos da concorrência para aquisição de novos.
Mais grave: o arquivamento da denúncia ocorreu mesmo tendo sido constatado que coletes com vida útil expirada continuam em uso, a despeito dos questionamentos acerca da operacionalização e forma para descarte e picotamento dos coletes imprestáveis.
Como nada foi feito, a mesma empresa fabricante continuou a participar e vencer processos de licitação lançados em regime de urgência. A indústria Inbra, mesmo após as denúncias, vendeu ao governo mais 7.800 coletes em três diferentes licitações, uma delas para o Departamento Penitenciário (Depen). O Ministério Público de Contas defende que, não tendo sido resolvidos os problemas, a empresa, já à época, deveria ter sido declarada inidônea.ação de sua inidoneidade.
Isto é mais um absurdo de nossos homens públicos SOLUÇÃO : Cadeia para todos os envolvidos em mais esta “absurda maracutaia” Lugar de ladrão é na cadeia!