PM adota rodízio de coletes

Já que há mais de seis mil coletes balísticos vencidos e imprestáveis, a Polícia Militar está se vendo obrigada a fazer um rodízio entre seus soldados dos coletes que ainda estão em boas condições uso. Comandantes de batalhões estabeleceram regras que obrigam os policiais a não levarem para casa os coletes nos seus dias de folga. Devem deixá-los na sede do batalhão para que sejam usados pelos PMs que retornam ao serviço.

Sempre foi “normal” os policiais irem para casa levando seus coletes – até por uma questão de segurança pessoal já que é muito comum a bandidagem aproveitar as folgas para atacá-los. As estatísticas apontam que quase metade dos casos de mortes ou atentados contra PMs ocorre justamente nos dias de folga dos policiais e não necessariamente em confrontos.

Mas também não é nada prudente que soldados em serviço sejam colocados nas ruas sem equipamentos seguros e que garantam proteção efetiva. O jeito, enquanto não for resolvida a “herança maldita” deixada pelo ex-secretário da Segurança Wagner Mesquita, que não teve pressa em fazer a aquisição de coletes novos, tem sido remediar a situação com a solução paliativa do rodízio.

1 COMENTÁRIO

  1. A herança de lambanças deixada pelo Mesquita ainda serão sentidas por muito tempo. Foram tantas infantilidade, tantas omissões, tantos disparates e tanta incompetência que demorará muito para que as coisas voltem ao prumo na SESP. O mais engraçado é que não querem o fulano na própria Polícia Federal, seu órgão de origem, que tem uma falta enorme de efetivo. É só ver a quantidade de crimes de competência federal sem solução. Fronteiras descobertas e o tráfico correndo solto. E o ex Secretário não conseguiu se acomodar por lá. Prova de sua tão propalada “competência”. Seu ego e vaidade não lhe permitem ver que tudo tem um ciclo e que às vezes a humildade e modéstia são necessárias ao recomeço. E é difícil acreditar que depois de tudo isso, algum político lhe queira dar cargo de novo. Seria como rasgar votos, pois o cara conseguiu que todas as instituições de segurança pública paranaense lhe quisessem ver pelas costas e seus colegas da origem não lhe querem mais. Pensa num mico…

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