A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou nesta sexta-feira (13) uma denúncia ao STF contra o deputado federal Jair Bolsonaro por racismo. Um dos filhos de Jair, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro, foi denunciado, em outro processo, por ameaçar uma jornalista.
A acusação contra Jair Bolsonaro foi baseada em uma palestra que ele deu no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril do ano passado. Para Raquel Dodge, ele demonstrou preconceito contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs, informa o jornal O Globo.
Uma das frases questionada é a que ele diz que visitou um quilombo e que os moradores de lá “não fazem nada” e “nem para procriadores servem mais”. A procuradora-geral considerou essa declaração “inaceitável”. Raquel Dodge classificou a conduta dele como “severamente reprovável” e disse que ele atingiu “atingiu valores e princípios fundamentais da República Federativa do Brasil”.
A procuradora-geral pede que Jair Bolsonaro pague uma mula de R$ 400 mil, por danos morais coletivos. Caso condenado, ele pode pegar de um a três anos de prisão.
Já Eduardo Bolsonaro é acusado de ter afirmado que iria “acabar com a vida” da jornalista Patrícia Lélis, por meio de mensagens enviadas pelo aplicativo Telegram.
“Se você falar mais alguma coisa, eu acabo com a sua vida”, teria dito ele. Quando ela questionou se aquilo era uma ameaça, ele respondeu: “Entenda como quiser. Depois, acrescentou: “Mais uma palavra e eu vou pessoalmente atrás de você”.
Um despreparado – não sabe responder a uma pergunta sobre economia, improdutivo – quase nada de projetos apresentados em mais de 20 anos de congresso, nepotista – na sombra do nome, alça filho, também zero à esquerda, para mamar no erário.
Oportunista – que surfa na onda de indignação da população com a classe política, como se ele, dela não fizesse parte, ou sequer, fosse diferente.
Retrógrado porque se alicerça nas premissas (?) de regime de exceção que mergulhou o país em mais de duas décadas de escuridão, medo.