PGE cancela festa para receber novo chefe

Ao contrário do que acontece costumeiramente cada vez que assume um novo procurador-geral, a Associação dos Procuradores do Estado do Paraná (Apep) promove coquetel de boas-vindas e oferece acepipes e bom vinho para saudar o chefe que entra. Desta vez, nada de festinha.

O motivo é aquele noticiado aqui: a categoria ficou desgostosa com a escolha da governadora Cida Borghetti, que preferiu nomear um “forasteiro” a colocar na Procuradoria um dos 272 procuradores da carreira, concursados e livres de compromissos políticos. Pessoalmente, nada têm contra o nomeado Sandro Kozikoski – bem conceituado advogado, professor e autor de obras jurídicas -, mas contra a quebra dos costumes.

Com um agravante: o novo procurador-geral era até poucos dias sócio de Diego Campos, genro da governadora, num escritório de advocacia que, entre outras causas, defende o irmão dela, Juliano Borghetti, reu numa ação penal no âmbito da Operação Quadro Negro.

O mal-estar com a nomeação ficou mais claro quando o procurador-geral exonerado, Paulo Rosso, limpou as gavetas, trancou os armários, fez as malas e deu o fora. Não ficou nem para a usual e civilizada transmissão e transição do cargo. Quem o procurou na sexta-feita para tratar de assuntos pendentes recebeu a informação de secretárias de que ele tinha saído para lugar incerto e não sabido para gozar de prolongadas férias.

2 COMENTÁRIOS

  1. o cargo é em comissao e de nomeaçao exclusiva do chefe do poder executivo. e os senhores procuradores- muito bem remunerados- bem sabem disso….e de outra, desobediencia à autoridade e desdém ensejam atitudes duras. nao interessa quem se nomeia, mas sim que se deve trabalhar.se a moda pega, o executuvo nao nomeará nem seu chefe pessoal de gabinte…modos senhores, sem sanha.ainda somos um sistema democratico e presidencialista

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