A investigação contra o deputado Sergio de Souza foi instaurada em 2018, com base na delação premiada do corretor Lúcio Bolonha Funaro, operador de esquemas de corrupção do MDB que agia em cumplicidade do ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha. As buscas e apreensões no gabinete do parlamentar paranaense e em outros 18 endereços em Curitiba, São Paulo, Rio e Brasília foram autorizadas pelo ministro Celso de Mello, do STF.
Além de autorizar as buscas da operação desta segunda, o ministro Celso de Mello decretou o bloqueio e sequestro de bens, móveis e imóveis, do deputado Sérgio Souza; do empresário Arthur Mário Pinheiro Machado; do ex-presidente da Petros, Wagner Pinheiro de Oliveira; do ex-presidente do Postalis, Antônio Carlos Conquista; do lobista Milton de Oliveira Lyra Filho e do advogado Marcos Joaquim Gonçalves Alves.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) chegou a pedir a prisão preventiva do empresário Arthur Mário Pinheiro Machado e do lobista Milton de Oliveira Lyra, mas o ministro Celso de Mello negou o pedido.
Segundo a Polícia Federal, um grupo suspeito de fraudar fundos de pensão pagava propinas a Souza em troca de proteção na CPI dos Fundos de Pensão aos presidentes Postalis e do Petros. Souza era o relator da CPI. Remessas de valores eram feitas a empresas de fachada nos Estados Unidos.
“Com a confirmação do recebimento de valores em contas indicadas no exterior, operadores disponibilizavam recursos em espécie no Brasil, a fim de que fossem entregues em endereços vinculados a supostos intermediários do parlamentar federal, tanto em residências em Brasília como em hotéis em São Paulo”, informou a PF.
Também está entre os investigados o lobista Milton Lyra, ligado ao MDB, que esteve preso no ano passado pela operação Rizoma, do Rio, por ordem do juiz Marcelo Bretas.
Cerca de 100 policiais estão cumprindo os mandados, que têm como alvos autoridades públicas, beneficiários dos recursos, operadores financeiros, um advogado e empresários que teriam pago vantagens indevidas a Souza. A operação foi batizada de Grand Bazaar.
O deputado não foi encontrado pela PF, pois estaria em viagem à Ásia.
Outro gafanhotão, segundo o Requiao.
Cria do Pessutão, foi ele que inventou esse malandro.
De nada adianta se o dinheiro não retornar aos cofres. Os cálculos nos processos de desvio de dinheiro público, devem ser públicos após as decisões de 2º grau. Assim a polpulação poderá fazer o controle da devolução integral, das multas. Especialmente do leilão dos bens para ressarcimento do dano. O corrupto deve saber que se for pego ficará mais pobre do que era antes do roubo.