Pesquisadores insistem: Iapar não pode acabar

A comunidade científica e pesquisadores do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) encaminharam memorial ao governo do estado e à Assembleia Legislativa em que insistem pela retirada do projeto de lei que prevê a criação do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná com a fusão de quatro entidade vinculadas à secretaria da Agricultura – Emater, Codapar, Centro de Agroecologia e o próprio Iapar.

O projeto está em tramitação na Assembleia desde o dia 12, mas, segundo o memorial, seus termos não foram suficientemente debatidos nem sob o ponto de vista da conveniência técnica nem da alegada economia de recursos públicos que o novo órgão poderia propiciar. A fusão das quatro instituições é apresentada pelo governo como a segunda etapa da reforma administrativa aprovada no início da gestão.

O memorial destaca a importância de manter a autonomia do Iapar. “Com 47 anos de existência e importante papel no desenvolvimento tecnológico da agropecuária Paranaense – uma das mais tecnificadas do mundo, o Iapar se tornou marca de referência forte e consolidada, com reconhecimento nacional e internacional, pela sua alta competência e credibilidade como instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação.”

E continua: “O desaparecimento da marca IAPAR, como Instituição, acarretará em sérios prejuízos ao que foi construído neste período, dificultando acesso a parcerias público-privadas com instituições renomadas em todo o mundo, essenciais para a continuidade das ações de pesquisa.”

Veja íntegra do documento:

1 COMENTÁRIO

  1. Prezado Editor!
    Já promovi uma manifestação anteriormente contra ínfima do IAPAR e volto a fazer a defesa da permanência dessa instituição fundamental para as pesquisas científicas na área da agricultura e pecuária, não só pela importância de seus quadros, mas também pela estratégica área de atuação com inovação e melhorias fundamentais ao agrobusiness paranaense é brasileiro.
    A fusão representa gastos e adequações salariais além de paralisação de diversas atividades em andamento.
    Políticas de Estado não são políticas de governos de plantão .

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