Pequeno dicionário governamental

Por Cláudio Henrique de Castro –  Camisa verde-amarela: símbolo da seleção brasileira de futebol que foi utilizado pela campanha do grande líder e que perdeu seu significado esportivo original;

Centrão: grupo político que pode ser comparado com um telefone celular pré-pago, só funciona pagando antes, por meio de emendas parlamentares e tramóias, esse grupo está no Brasil desde a fase colonial, na época, defendia a escravatura de índios e negros e outros atrasos, a pauta continua a mesma, apenas está atualizada;

Certos grupos neopentecostais: determinados grupos religiosos (não todos) que possuem líderes carismáticos que tem forte inserção na política, donos de meios de comunicação, legalmente possuem isenção e imunidade tributária e apoiam o grande líder;

Congresso Nacional: instituição política constitucional amplamente dominado pelo centrão;

Grande líder: eleito com base em milhares de fake news espalhadas pelas redes sociais, pelo gabinete do ódio e outros, a cada dez palavras do grande líder, mais da metade são mentiras, distorções da realidade ou negação da ciência, teve como mentor Steve Bannon, responsável pela eleição de Donald Trump;

Ideologia do grande líder: pode mudar a qualquer momento, cada dia é um torpedo, reproduzem ideias como golpe de estado, fechamento das instituições democráticas, elogio da ditadura de 1964, a favor da tortura e outras temeridades;

Indicados para tribunais superiores: ver ministro;

Ministério da Saúde: local onde assumem personagens que reproduzem o discurso da presidência da república, com medidas anticientíficas, contra o lockdown (isolamento social) e a favor do tratamento precoce, com remédios que não resolvem rigorosamente nada, ao contrário, podem matar o paciente;

Ministra da mulher, da família e dos direitos humanos: com pautas ultraconservadores cuida de acabar com as políticas que dão nome à pasta;

Ministro das Relações Exteriores: cuida de acabar com o pouco que ainda resta na diplomacia brasileira com países estratégicos para o Brasil;

Ministro do Meio Ambiente: cuida em acabar com a biodiversidade da fauna e flora brasileira;

Ministro: pessoa que devem contar com o apoio de Olavo de Carvalho, que defendem pautas olavistas, tais como: terra plana, moralidade ultraconservadora, teorias conspiratórias malucas e, normalmente, apresentam currículos com mestrado ou doutorado, que nunca foram cursados, e devem seguir à risca as determinações do grande líder;

Presidencialismo de coalizão; termo jurídico que designa o toma-lá-dá-cá entre os poderes executivo e legislativo, ver centrão e congresso nacional;

Rede Globo, canais de televisão e jornalões: são os donos da opinião pública brasileira junto com as big techs (facebook, instagram, google, whatsaap e outras);

Suspeição judicial; ato que caracteriza a perda da parcialidade, com a orientação pelo juiz da produção das provas pela acusação, personagem que foi endeusado pela Rede Globo;

Tribunal Penal Internacional: tribunal que julga crimes contra a humanidades, é uma ameaça à governos negacionistas, tais como de Donald Trump, Bolsonaro, o presidente do Turquemenistão, e outros que fazem parte da aliança dos políticos avestruzes;

Vacina: palavra tabu no governo do grande líder, por ordem de Trump, não adquiriu em 2019 vacinas da China, da Rússia e outros países, o que atrasou em grandes proporções a vacinação do país, gerando novas cepas da pandemia e que segue discursando a favor da não obrigatoriedade do uso de máscaras, contra a vacinação, dentre outras medidas anticientíficas e catastróficas;

Venda de estatais: projeto neocolonial que visa a desindustrialização e a perda da soberania do país em setores estratégicos, financeiro, de recursos, para a tomada definitiva do poder econômico pelas corporações e a concretização da venda das principais riquezas, energia, jazidas, petróleo dentre outros.

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