Não é a primeira vez: o ex-senador Osmar Dias voltou a investir contra o que chama de aumentos abusivos do pedágio e defende que ao fim do contrato com as atuais concessionárias – que terminam em 2021 e já sob o governo que assumirá em 2019 – seja feita uma nova licitação e adotado um novo modelo, menos oneroso para os usuários e para a economia do Paraná.
Osmar protesta contra o aumento das tarifas, que entram em vigor nesta sexta-feira (1.º de dezembro) que, além da inflação do período, acumulam outros porcentuais referentes a desequilíbrios passados. Com isso, há trechos em que o pedágio chegará a custar quase 8% mais caro do que os preços vigentes.
O discurso de Osmar contra o pedágio, tudo indica, será um dos carros fortes da campanha eleitoral do ano que vem. E extensivo a todos os demais candidatos. Assim como foi na campanhas de 2010 e 2014 em que o vencedor das duas disputas – o governador Beto Richa – prometia acabar com discursos demagógicos, como aquele do “baixa ou acaba” para negociar com as concessionárias.
Salvo a troca de obras de um trecho para outro, que propiciou algumas curtas duplicações, tudo continuou praticamente como antes no quartel de Abrantes.