Uma conferência audiovisual organizada pelos dirigentes do Movimento Pró-Paraná (MPP), Marcos Domakoski, e do Instituto de Engenharia do Paraná- (IEP), Horácio Guimarães, sobre a política de cobrança dos pedágios no Paraná, a partir do encerramento dos contratos de concessão em vigor, concluiu que o governo do Estado deverá ser protagonista dos destinos do setor dos transportes de forma a obter resultados compensadores para a sociedade paranaense.
Os participantes concordaram que o governo estadual deverá estar em contato permanente com as equipes técnicas do Ministério de Infraestrutura de modo a influir decisivamente na política de concessões rodoviárias. Já na abertura da reunião, Marcos Domakoski (foto de cima|) deixou registrada a crescente preocupação dos usuários das rodovias pedagiadas com a próxima rodada de concessões dos trechos paranaenses pelo governo federal, uma vez que os preços atualmente estabelecidos se situam acima de qualquer limite razoável.
Em complementação, Horácio Guimarães (segunda foto) fez um comparativo entre as diferenças de tratamento entre os preços cobrados em São Paulo e em Santa Catarina onde, para trechos similares aos dos paranaenses: “os nossos superam em muitas vezes os praticados naqueles estados”, disse.
Lucratividade – Como palestrante convidado, o consultor de empresas Luiz Antonio Fayet (terceira foto) procedeu a minuciosa análise da implantação do sistema de pedágio no Paraná concluindo, ao final, que a atual composição de custos dos fretes, aí incluídos os do pedágio, influem decisivamente na lucratividade das empresas que utilizam a malha rodoviária paranaense.
Como representante da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), o consultor Nilson Hanke (quarta foto) discorreu sobre o elevado número de reclamações que têm sido obrigados a ouvir de seus associados, ao longo dos últimos anos, e que, se a redução das tarifas dos novos contratos não atingir 50%, no mínimo, “será muito difícil conter a onda de indignação do responsáveis pelo agronegócio do Paraná”.
Para concluir, o presidente da Coamo, José Aroldo Galassini, (última foto) que se constitui na maior cooperativa e uma das maiores empresas da América Latina, com faturamento bruto de R$ 14 bilhões 2019, relatou as dificuldades que as empresas do setor que representa têm sofrido permanentemente, pela questão de cobrança de extorsivas tarifas de pedágio.
Por 25 anos fomos ferrados pelos emissários dos políticos do Paraná, de agora em diante seremos ferrados por mais 25 anos pelos dos políticos de Brasília.
O paranaense acostumou a pagar pedágio bem caro e não reclamou, agora aguentem….
E ainda veremos o balanço das obras que não foram realizadas….