Há alguns fatos que tornam Beto Richa, Rafael Greca e Gustavo Fruet muito próximos uns dos outros. Entre Richa e Greca as distâncias são menores: ambos optaram por “ajustes fiscais” muito parecidos, como congelar salários de servidores, confiscar fundos da previdência, enfrentar a fúria dos funcionários com força policial, reclamar de dívidas deixadas pelos antecessores… Fruet também reclamou muito das dívidas que recebeu de Luciano Ducci.
Os três se aproximam também quando revelam que, se não podem fazer tudo o que o prometeram, é porque as receitas caíram, as despesas subiram e este desequilíbrio é responsável pela baixa capacidade de investir em obras e serviços.
Greca e Beto, no entanto, driblam a má-sorte dando a impressão de que governam: um inaugura ponto de ônibus, outro entrega campinhos de futebol; um inaugura monumentos e estátuas, outro distribui ambulâncias; um se maravilha com bonequinhos fantoches, outro mostra músculos na academia…
Uma coisa, no entanto, distancia muito Rafael Greca de Gustavo Fruet: o senso do ridículo. Um não tem, o outro exagera na timidez.