A agência estadual de notícias informa que o governo está estudando a compra de um avião para ampliar a eficiência que o Paraná já alcançou na captação e transporte de órgãos e tecidos humanos para transplantes. A ideia é adquirir uma aeronave seminova, mais veloz, mais econômica e com maior autonomia de voo do que os modelos que prestam este serviço atualmente – dois Sênecas com 35 anos de uso.
A descrição do tipo de avião desejado pela Casa Militar e secretaria estadual da Saúde se parece muito com King Air 350I, prefixo PR-PRX, adquirido pela Copel em 2011, objeto desde então de incontáveis polêmicas. A aquisição data do primeiro ano do governo Beto Richa ao custo de quase R$ 19 milhões a preço atualizado pela cotação em dólar.
Devido à demonstração de que o King Air apresenta uma relação custo/benefício negativo para a Copel, a estatal já tentou vendê-lo por pelo menos duas vezes e por valor menor (em dólar) do que o de aquisição. Em 2018 foi feita a última tentativa de leilão, mas não apareceram interessados. Em 2019, no início do mandato de Ratinho Jr., foi firmado convênio com a Copel para incluir o avião à frota usada para auxiliar no deslocamento de autoridades.
Apesar do convênio, por pressão de acionistas privados, a direção da empresa de energia manteve a intenção de vender o King Air, e agora, ao que parece, pode ter encontrado um interessado.
O Paraná é referência nacional em transplante de órgãos em função de um eficiente sistema de coleta e transporte, e da conscientização da população, que entende a importância da doação. Para agilizar e ampliar esse serviço, em razão da crescente demanda, o governo criou uma comissão para avaliar a troca das aeronaves utilizadas na captação das doações.
Uma das premissas é da economicidade. Por isso, a opção em estudo é adquirir um modelo seminovo, mas que tenha maior autonomia de voo em relação à frota existente.
Entre 2011 e 2018 houve aumento de 208% na demanda da Central Estadual de Transplantes, mas nenhuma aeronave foi adquirida nesse período. Até o final de setembro deste ano foram realizados 1.257 transplantes no Paraná – 623 órgãos e 634 córneas – e mais de 90 voos foram realizados para essa finalidade.
O volume de captação poderia ser maior se as aeronaves disponíveis tivessem maior capacidade de voo. Hoje, o trabalho está concentrado em dois aviões do modelo Sêneca III, com mais de 35 anos de uso. Essas aeronaves voam em baixa velocidade e têm severas restrições em relação ao clima, por operar também em baixas altitudes.
Rato malandro…. tá no sangue
Me mostre onde está está severa restrição ao clima q o Sêneca tem? Isso se chama imcopentecia mesmo.
O JATINHO que o Luciano Huck comprou com dinheiro público subsidiado, custou 17,7 milhões de reais. se o Estado do Paraná buscar o BNDES com o objetivo de comprar um avião para utilizá-lo para diversas finalidades como o transporte de órgãos, médicos transplantadores, e demais emergências vitais para a população, só não conseguirá se não houver dinheiro no cofre desse banco. Já para o transporte dos cuecas de seda, as viagens podem ser programadas para grandes eventos, pois a maioria das demandas dentro do Estado são resolvidas pelos meios de comunicação integrados e em tempo real, que dispensam o deslocamento. Agora se querem comprar avião para fazer campanha eleitoral vão para a ….