O Paraná vai contribuir para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa do Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (SCDB), instituição da Organização das Nações Unidas (ONU) para a promoção do desenvolvimento sustentável. O governador Ratinho Junior (PSD) e o secretário-executivo Interino do SCDB, David Cooper, assinaram nesta sexta-feira (21), na sede da entidade em Montreal, no Canadá, um novo acordo entre o Governo do Estado e a instituição, com vigência até 2030.
Nesse período, o Instituto Ambiental do Paraná (IAT) fará a compensação de carbono das atividades do escritório do secretariado, por meio da restauração ambiental de áreas degradadas no Estado. Diferentes métodos de restauração poderão ser empregados, como o plantio de árvores nativas e a condução da regeneração natural. Para certificar a compensação, o Estado vai emitir relatórios e fornecer ao órgão todas as informações relacionadas às áreas em recuperação.
Ratinho Junior ressaltou que esse é mais um exemplo de como o governo trabalha para consolidar o Estado como referência em sustentabilidade e proteção da biodiversidade. O Paraná é considerado pelo Ranking dos Estados como o mais sustentável do País e foi citado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) como exemplo mundial em sustentabilidade.
“Somos a região da América do Sul com maior proteção da Mata Atlântica e temos 72 unidades de conservação sob gestão do Estado. Além disso, desde 2019, distribuímos 8 milhões de mudas de árvores nativas, que permitem a restauração de 7 mil hectares de áreas verdes”, afirmou o governador.
O novo acordo renova uma parceria que existe desde 2008 entre o Paraná e a entidade, que já contribuiu para a regeneração de centenas de hectares de áreas degradadas do Estado, além de tirar da atmosfera cerca de 45 mil toneladas de gás carbônico (CO2).
“Estamos impressionados com o trabalho que é feito no Paraná. O Estado tem um papel importante na convenção não só pelo seu compromisso, mas por todos os termos que têm sido cumpridos nos últimos anos”, afirmou David Cooper.
A neutralização de CO2 oferece benefícios para a segurança hídrica, o clima, a prevenção de catástrofes climáticas e para a biodiversidade. A recuperação da vegetação nativa em nascentes e outras áreas críticas ao longo dos recursos hídricos aumenta o suprimento e a qualidade da água produzida para abastecimento público, empresas consumidoras de água, geração de energia hidrelétrica, e demais usos múltiplos da água. (AEN; Foto: Jonathan Campos/AEN).