De acordo com previsões do o ex-senador e ex-governador catarinense Jorge Bornhausen, numa entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, edição desta quinta-feira (24), o centro deverá apoiar Luciano Huck na disputa com o PT para enfrentar Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno em 2022, deixando João Doria (PSDB) de lado. Apesar de ter deixado a vida partidária em 2010, o ex-senador e ex-governador de Santa Catarina, aos 81 anos, é um dos ex-políticos mais ouvidos por atores do centro à direita.
Para ele, o DEM, o PSD e outras siglas de centro estarão com o apresentador global Huck (sem partido) em 2022. E sobre o governador paulista João Doria, o político diz que fala a ele “uma condição política importante: ser paciente. Ele deveria esperar. Ele não tem grupo político, não conversa”.
Na avaliação de Bornhausen, Huck e um nome do PT irão disputar a vaga no segundo turno contra Bolsonaro (PSL). “O presidente manterá seus 25%, 30% de apoio, apesar de tudo”, afirmou. Para ele, “Bolsonaro conseguiu fazer o que nunca conseguimos, juntar o centro, os bons e os ruins”. No momento, “recaiu todo sobre o Rodrigo Maia”, referindo-se ao presidente da Câmara dos Deputados, mas 2022 será outra história.
Maia é do DEM, antigo PFL, partido associado à carreira de Bornhausen —que foi duas vezes senador, ministro da Educação (governo Sarney), embaixador em Portugal e governador de Santa Catarina. Hoje, Maia é aliado do tucano. “É um cerca-lourenço [a popular conversa mole para obter vantagens]. O DEM é muito mais Huck do que Doria”, afirmou o ex-senador, próximo do PSD, partido que ajudou a montar e que é controlado por Gilberto Kassab, seu afilhado político.
“
CENTRO? Esse sujeito está pra lá da extrema direita, vem falar em animador de televisão que usar a falta de escola da população para ganhar dinheiro. Se prestasse para ser político, ele sorteava bolsas para a faculdade, e não consertava brasilias podres.
Esse sujeito ainda está no tempo das capitanias hereditárias!
Lixo escolhe lixo né? Quem é Huck senão um aventureiro da pior qualidade? De 200 milhões de habitantes será que temos que tolerar essa escória? Será o produto do mais abominável marketing político …