O “pão nosso” do dono da Valor: Audis, Mercedes, Porsche, jet-skis…

Nas alegações finais em que pede absolvição ou redução de penas, o dono da Construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza, diz que só se dispôs a participar do esquema revelado pela Operação Quadro Negro porque precisava levar “o pão nosso de cada dia para casa”. Por isto foi convencido pelo ex-diretor da Educação Maurício Fanini a receber dinheiro público, não construir as escolas para as quais tinha sido contratado e distribuir parte das verbas como propina para agentes públicos. Lopes pretendia se recuperar dos prejuízos que sofreu com a falência de uma outra empresa que possuía.

A curiosa peça de defesa, considerada patética por quem a leu, foi protocolada nesta segunda-feira (22) na 9.ª Vara Criminal de Curitiba, conforme adiantou este Contraponto.

Entre 2013 e 2015, período em que tudo corria bem no esquema e enquanto o então governador Beto Richa assinava generosos aditivos em favor da empreiteira, o construtor levava para casa “o pão nosso de cada dia” na forma de carrões e imóveis de luxo.

Quando o Gaeco abriu as investigações, logo constatou a compra de bens valiosos e conseguiu da justiça a apreensão de

  • 2 automóveis Mercedes Benz
  • 3 Audi
  • 1 Porsche Carrera
  • 2 jet skis Bombardier
  • 1 Land Rover Discovery
  • 1 apartamento em Salvador (BA)
  • 1 apartamento em Balneário Camboriú

Estes bens estão relacionados na peça da denúncia que o Gaeco ofereceu em 30 de dezembro de 2015 à 9.ª Vara Criminal de Curitiba contra Lopes de Souza e outros 14 acusados do “núcleo empresarial”, todos tornados réus da primeira “fornada” de implicados na Operação Quadro Negro. Passaram pela mãos deles cerca de R$ 20 milhões que deveriam ter sido bem usados na construção de sete escolas públicas.

Veio depois o “núcleo político”, capitaneado pelo ex-governador e integrado também, entre outros, pelos auxiliares Ezequias Moreira, Luiz Abi Antoun e Jorge Atherino, igualmente já tornados réus da mesma ação penal.

6 COMENTÁRIOS

  1. Mas Amancio então o Fanini e o Eduardo gastaram mais de. R$ 20.000.000,00?
    Qual foi a parte do Beto nesta maracutaia?
    E lógico que eles roubaram para eles menos deixando Beto sem nada.kkkkkkkkk e só fazer conta.

  2. Em verdade vos digo: Quem monta todo o esquema são os “assessores” do Beto. Eles são quem oferecem as vantagens aos empresários. Neste caso o Beto Richa incumbiu o Fanini, o Abi e o Ezequias para montar o esquema com o Eduardo, da Valor, para surrupiar a grana da Secretária da Educação. Ai o Eduardo comprou esses brinquedinhos e o Fanini viveu uma vida de playboy tal qual coo seu chefe, o nosso intrépido Beto Richa. Aguardem que em breve haverá mais noticias sobre falcatruas orquestradas por essa gangue. E segue o baile.

  3. Mas qual o valor destes bens apreendidos? Então o VAGABUNDO Eduardo não repassou nada para ninguém,sim gastou todo o dinheiro dando calote nos políticos. Kkkkkkkk

  4. Bandido burro. O pão nosso de cada dia se refere à fé. Pedimos pelo pão nosso, isto é, que Deus nos dê fé.

    Mencionar o pão nosso de cada dia como sendo pão material é ignorância.

    E bandido recorrendo a Deus sem sequer mostrar arrependimento sincero?

    Mil anos de cadeia para você.

    Quanto ao Fanini, eu acho que ele montou isso para poder bancar padrão de vida de luxo e estar junto do Beto Piloto no máximo de ocasiões possíveis. Uma perversao completa.

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