A eleição deste ano foi marcada pela pandemia, pelo alto índice de abstenção e pela reeleição em massa dos prefeitos nos principais colégios eleitorais do Paraná.
O que ajudou os prefeitos a continuarem no cargo foi a implantação de políticas de assistência aos munícipes, como atendimento nas unidades de saúde, liberação de crédito a pequenos empreendedores, decretação do uso obrigatório de máscaras, campanhas de incentivo ao distanciamento entre as pessoas, disponibilização de vagas em UTIs, adoção do ensino remoto.
Os prefeitos candidatos à reeleição tiveram, assim, uma exposição de mídia muito grande e de uma forma positiva. E isso, sem dúvida, alavancou as campanhas eleitorais deles.
Nas quatro cidades com possibilidade de 2º turno, os prefeitos que concorriam a novos mandatos foram vitoriosos; muitos com vitórias expressivas. Curitiba reelegeu Rafael Greca (DEM) com 59 % , Londrina confirmou Marcelo Belinati (PP) com 68% , Maringá assegurou mais quatro anos para Ulisses Maia (PSD) com 56 % dos votos e o prefeito Paranhos venceu em Cascavel (PSC) com 71 %.
Em Ponta Grossa, outro município paranaense com possibilidade de 2º turno, o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) lançou sua vice, Elizabeth (PSD), que vai disputar o 2º turno com a deputada Mabel Canto (PSC).
Ampliando o universo, das 15 maiores cidades do Estado, em dez os prefeitos candidatos à reeleição confirmaram o novo mandato. Também venceram os prefeitos Chico Brasileiro (PSD) em Foz do Iguaçu, Marcelo Roque (Podemos) em Paranaguá, Hissam (Cidadania) em Araucária, Júnior da Femac (PSD) em Apucarana, Marli Paulino (PSD) em Pinhais e Marcelo Puppi (DEM) em Campo Largo.
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sabemos que todos os municípios receberam valores exorbitantes para uso (sem obrigação de declarar os gastos) na pandemia, é questão de tempo para a justiça descobrir onde foi de fato parar esse dinheiro, que pode ter sido usado para financiar eleições…