Em seu depoimento ao juiz Sergio Moro no dia 6, o ex-ministro Antonio Palocci mencionou um suposto “pacto de sangue” que teria sido firmado nos últimos dias do mandato de Lula, em 2010. Tratava-se de um pacote de ofertas que Emílio Odebrecht fazia a Lula como agradecimento por sua ajuda passada e para garantir que a presidente eleita Dilma Roussef continuasse prestigiando a construtora.
Lula negou este “pacto de sangue” e chamou Palocci de mentiroso, frio e calculista durante seu depoimento a Moro no dia 13.
Na edição de hoje, o jornal O Estado de S.Paulo reproduz documento entregue pela Odebrecht à Lava Jato que serviu de roteiro para a conversa de Emílio com Lula, Dilma e o também presente à reunião, o presidente da Petrobras Sergio Gabrieli.
No documento estão listadas obras requeridas pela construtora e, em contrapartida, as ofertas: estádio do Corinthians, reforma do sitio de Atibaia, nova sede para Instituto Lula e palestras de Lula no exterior.