“Apesar da Lava Jato, os políticos continuam a barganha entre partidos. Para se fazer aliança tem preço, pra se fazer uma filiação de um deputado tem preço, isso é um leilão, é uma vergonha. Não dá para continuar com esse modelo de dar apoio politico em troca de cargos no governo. Essa é a raiz da corrupção. Eu sou o candidato contra o modelo que está implantado hoje no Paraná”.
A afirmação é do candidato Osmar Dias (PDT), em palestra a estudantes da Universidade do Centro do Paraná, em Pitanga, na manhã desta sexta-feira (13). Sem fazer referência direta aos métodos que vêm sendo usados por Cida Borghetti, recém-empossada no governo do Paraná, para lotear cargos na administração estadual, ele disse ser preciso rever a relação entre o Executivo e o Legislativo, em que deputados se acham donos de partes do Estado e loteiam cargos.
“O dono do estado é a população. Quero romper com esse sistema de nomeações políticas sem qualificação técnica para ocupar funções públicas. Se for eleito farei um governo sério, austero, rigoroso para acabar com a gastança”, afirmou Osmar.
E completou: “O Paraná não é o que está na propaganda da televisão. Tivemos uma antecipação de receita de R$ 3,4 bilhões, o governo vendeu ações da Sanepar e da Copel, não deu reajuste para os funcionários públicos, gastou 33% dos depósitos judiciais e tirou bilhões do caixa da ParanaPrevidência. O ajuste fiscal foi feito em uma perna só, aumentando impostos e a carga tributaria”.
Onde é que assinamos, candidato Osmar Dias?