(por Ruth Bolognese) – Dois paranaenses utilizam o jejum esporadicamente e por motivos diferentes: o procurador chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, anunciou que está jejuando para Lula ser preso. É um jejum político, que fere a sobriedade e a intimidade do ato em si, um caminho para a comunhão pessoal e direta com Deus. Exige devoção, silêncio e oração, não publicidade.
O ex-ministro Ricardo Barros, agora no papel exclusivo de marido do poder, também jejua frequentemente. Fica uma semana a água apenas (ou pelo menos publicamente) para perder peso. É um jejum por saúde e vaidade, e apenas por interesse terreno. Exige força de vontade, pé na tábua e quilos a perder.
E, claro, devem ter paranaenses, muitos, que jejuam por fé e por costume. Mas sempre em silêncio.