Os brucutus ameaçam voltar

Se as instituições não derem um jeito de tirar da vida pública esses elementos envolvidos em atos ilícitos, chegará a hora em que os militares vão fazer isso.

A afirmação é do general do Exército da ativa Antonio Hamilton Mourão, em palestra que deu numa loja maçônica de Brasília na noite de sexta-feira (15). A declaração foi feita poucas horas depois de o então procurador-geral da República Rodrigo Janot denunciar Michel Temer como chefe de uma organização criminosa.

Segundo ele, não há hora marcada para a intervenção militar, mas lembrou a tábua de logaritmos para dizer que existem aproximações sucessivas, bem planejadas, para serem executadas no momento certo.

Altos escalões das Forças Armadas condenaram a fala do general Mourão – que por coincidência leva o mesmo sobrenome do também general Olimpio Mourão Filho (de quem não é parente) que desceu com suas tropas de Juiz de Fora para o Rio de Janeiro e deflagrou o golpe que instituiu o regime militar no país, de 1964 a 1985.

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