Os 6 minutos de fama de Bolsonaro em Davos

Coube ao presidente Jair Bolsonaro abrir o Forum Mundial Econômico nesta terça-feira, em Davos, na Suíça. Seu discurso durou seis minutos e teve a pretensão – como antecipou o vice-presidente, general Hamilton Mourão – de mostrar ao mundo de que ele não era o sanguinário “Átila, o rei dos Hunos”, mas, como diz a lenda sobre os brasileiros, “um homem cordial”.

Se convenceu os ouvintes ainda não se sabe, mas realmente Bolsonaro falou o que mundo civilizado do mercado queria ouvir: o Brasil está iniciando uma nova fase em sua história, disposto a combater a corrupção e a violência, a fazer reformas estruturais, a reduzir impostos e se tornar uma economia mais aberta. O conselheiro Acácio não faria discurso melhor.

“Pela primeira vez no Brasil um presidente montou uma equipe de ministros qualificados. Honrando o compromisso de campanha, não aceitando ingerências político-partidárias que, no passado, apenas geraram ineficiência do Estado e corrupção”, disse Bolsonaro, citando a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, como o “homem certo para o combate à corrupção e o combate à lavagem de dinheiro”.

“Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios.”

Aos investidores e políticos presentes em Davos, Bolsonaro garantiu que vai trabalhar pela estabilidade macroeconômica do Brasil e prometeu respeitar os contratos, privatizar e equilibrar as contas públicas.

2 COMENTÁRIOS

  1. Até Maggi que é um agronegócio dor quase bilionário alertou ele e o min de relações exteriores sobre o peixe morrer pela boca.

    Adiantou o que?

    Entre outras asneiras tipo tentar unir ministériios, nomear a venenosa Maria Teresa e o criminoso nan lembro o nome….Bolsona foi fazer algo que não nos serve para nada: mudar a embaixada para Jerusalem….

    Conseguiu o que? Milhares de desempregados que trabalhavam nos frigoríficos que terão de fechar as portas pq o frango halal não era uma brincadeira de pia.

    Era uma costura seria de relação exterior, bom negócio e respeito à cultura alheia.

    Em 4 meses os Minions vão se lembrar do papel de mau educados que fizeram no show do Roger Waters, vão ter vergonha de si mesmos, vão ter que contar para os filhos que são cúmplices disso aí.

  2. Sabe nada , inocente ContraPonto.

    Foi mais um fiasco . Basta ler a quem o Brasil deveria falar que é a imprensa Internacional.

    E comer no bandejão, sozinho mostra bem o que vai ser nossa cara lá fora pelos proximos anos.

    Não falou uma única vez em combater a miséria nem na fome óbvio. Pois isso é coisa de pobre.

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