Reportagem do jornalista Felippe Anibal, da Gazeta do Povo, dá conta que a Defensoria Pública e o Ministério Público do Paraná estão questionando o prefeito Rafael Greca e os órgãos municipais de assistência social para que se abstenham “de praticar políticas de cunho higienista, violenta, racista ou com fim segregatório”. Neste sentido, a Defensoria e o MP-PR requerem que não sejam “efetuadas remoções compulsórias” dos moradores de rua e que não sejam tomados seus pertences.
MP e Defensoria expediram documento dirigido à prefeitura em que elencam 21 recomendações e prometem que já a partir desta semana vão cobrar o seu cumprimento.
A reação dos dois órgãos foi provocada principalmente pelo recente fechamento do abrigo Boa Esperança, no bairro Rebouças, com a consequente supressão de 247 vagas disponíveis para que moradores de rua passassem a noite. A prefeitura informa que esta providência foi adotada pelo que chama de “reordenamento” da política assistencial da prefeitura.
Defensoria e Ministério Público reclamam que a prefeitura não informa o tamanho da rede de assistência, o mapeamento da rede e o número de vagas. Não há também um censo da população de rua.
As evidências indicam, contudo, que a estrutura é insuficiente, informa o procurador Olympio Sotto Maior Neto. “Esses dados – diz ele – precisam ser passados, quando saberemos quais os recursos, qual é a rede efetiva de que a cidade dispõe. Precisamos saber a perspectiva que temos e quais são as perspectivas futuras, porque, com o encolhimento que houve, a estrutura é insuficiente”.
Ah mas que isso…a cidade sustentável, não pode ter essa coisa de gente de rua né…. é tipo em nova Deli, os mendigos foram escondidos para a Melânia passar… queria saber se o cristão Greca está levando a população de rua para o sítio dele, aquele onde esconde o gaurdar louça dos klemtz.