Operação Rota 66: Gaeco faz busca e apreensão na sede do IAP

O Ministério Público do Paraná, por meio Gaeco, deflagrou nesta quarta-feira (4) a segunda fase da Operação Rota 66, que investiga corrupção e concessão ilícita de alvarás de construção pela prefeitura de Campo Largo. Estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão: nos gabinetes de um diretor e de um técnico do Instituto Ambiental do Paraná, na sede do IAP, em Curitiba, e em uma empresa relacionada à companheira de um dos servidores.

Na primeira fase da Operação, cumprida em 20 de agosto passado, o Gaeco incluiu nas investigações e em mandados de busca e apreensão o ex-deputado estadual Alexandre Guimarães e o pai dele, Afonso Guimarães, ex-prefeito de Campo Largo à época das irregularidades.

As investigações são conduzidas pela 1ª Promotoria de Justiça de Campo Largo, com apoio do Núcleo de Curitiba do Gaeco. São apurados crimes cometidos por agentes públicos e terceiros no processo de licenciamento ambiental e emissão de alvarás de construção, para beneficiar uma construtora, que foi alvo de mandados de busca e apreensão na primeira fase da operação, realizada no mês de agosto. A análise de provas colhidas naquela ocasião indicaram o envolvimento de outras pessoas vinculadas ao IAP nas ilegalidades.

Além da expedição dos mandados, também foi imposta pelo Juízo da Vara Criminal a suspensão do exercício das funções do técnico, que agora está proibido de frequentar a sede do IAP e de manter contato com qualquer funcionário e testemunhas dos fatos investigados.

Foi também determinada pelo Juízo da Vara Cível de Campo Largo a indisponibilidade de bens da empresa e dos seus sócios no montante de R$ 146.708.800,00 (para garantir eventual reparação aos consumidores afetados).

As buscas feitas nessa etapa objetivam apreender computadores, celulares, pendrives, agendas e outros materiais de interesse da investigação. A empresa de construção civil investigada é detentora e executora de quatro empreendimentos residenciais em Campo Largo, vinculados ao programa federal Minha Casa, Minha Vida, avaliados em R$ 400 milhões, além de outras obras na região metropolitana.

6 COMENTÁRIOS

  1. Escuta Celso, e a Edilaine? Que era a número 2 no IAP? Poxa ninguém deu uma olhadinha na Edilaine não?

    Sra. Edilaine Vieira da Silva, o mundo dá voltas.

    Alô GAECO?

  2. A construtora é a LYX ENGENHARIA?. Lastimável assistirmos casos desta natureza. As oportunidades são imensas, porém, facilidades tem um preço e, quase sempre, algum político envolvido.
    O crime compensa e tudo prescreve, a justiça tarda, mudam o nome da empresa ou outras assumem o lugar.

    • Curioso que só os bagrinhos tomam choque, pelo que pude entender do texto.

      Tarcisio e Edilaine curtindo a vida numa boa, numa nice, lindos e leves e soltos.

      O mundi gira e a lusitana roda, dizia o comercial televisivo que passava na TV quando eu era criança.

      O mundo gira, Tarcisio e Edilaine.

      Alô GAECO?

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