A sétima edição da Operação Mata Atlântica em Pé no Paraná, força-tarefa coordenada pelo Ministério Público com o apoio do Instituto Água e Terra (IAT), identificou uma área de 4.082,44 hectares de desmatamento ilegal no Estado, com a aplicação de R$ 28.560.200,00 em multas. Todas as propriedades foram embargadas para qualquer finalidade de uso. O balanço dos dez dias da ação foi apresentado nesta sexta-feira (29).
O Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Científica do Paraná também participaram das fiscalizações.
Somente os agentes do IAT aplicaram 291 Autos de Infração Ambiental (AIA) no período, no valor de R$ 21.560.200,00, em uma área correspondente a 1.548 hectares, concentrada em 16 municípios da região Centro-Sul – Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Espigão Alto do Iguaçu, Goioxim, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Marquinho, Nova Laranjeiras, Pinhão, Porto Barreiro, Prudentópolis, Quedas do Iguaçu, Reserva do Iguaçu, Turvo e Virmond.
O maior número de ocorrências se deu em Prudentópolis, com 80 pontos de desmatamento. A maior área devastada em uma única propriedade foi verificada em Guarapuava, com a supressão de 51,22 hectares de Mata Atlântica. Também na cidade foi lavrado o AIA mais expressivo, no valor de R$ 616 mil.
No País, considerando os 17 estados com remanescentes do bioma, a Operação Mata Atlântica em Pé identificou 15.439 hectares com supressão ilegal de vegetação nativa – em 2022 foram 11,9 mil. O trabalho resultou na aplicação de R$ 81.763.889,28 em multas até o momento – alguns estados ainda não contabilizaram o total.
abordaram as propriedades, constataram os crimes e notificaram os responsáveis, que foram autuados pelas práticas ilegais. (AEN; Foto: IAT).