O vaivém de Ezequias Moreira

Beto Richa enxerga como uma “questão de honra” manter o amigo (desde os tempos do pai José) Ezequias Moreira no posto de secretário no governo Cida Borghetti. O nome dele fazia parte de uma lista de aliados que o ex-governador apresentou ao deputado Ricardo Barros – articulador político da mulher – cuja permanência seria uma das condicionantes para que ele cedesse o posto à sua vice.

Entretanto, desde os primeiros dias e diante da decisão política de desvincular o nome de Cida das denúncias de corrupção no governo do antecessor, o suposto acordo foi sendo desfeito. Assim que perdeu o foro, “pipocaram” novas revelações, dentre as quais a divulgação do constrangedor diálogo em que o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo travava com um empreiteiro visando a direcionar uma licitação.

Deonilson foi o primeiro dos homens fortes de Richa a ser afastado, ao mesmo tempo em que se procedia a uma faxina também nos andares inferiores da administração.

O seguinte foi Ezequias, cuja exoneração chegou a ser confirmada pelo Palácio. Entretanto, graças à ação rápida de um grupo de deputados que foi à Cida para recomendar que voltasse atrás, Ezequias acabou salvo. Apenas pediu férias e se afastou do gabinete. Os deputados argumentaram que sobre “o homem da sogra” não havia fato novo que justificasse a exoneração, que ficaria parecendo apenas uma inconveniente provocação a Beto Richa.

Nesta terça-feira (29), Ezequias foi novamente “demitido” por algumas horas, segundo informações que vazaram de gabinetes próximos ao da governadora. Não se sabe, porém, o que a teria feito, novamente, voltar atrás – se é que voltou, pois a versão final do governo é de que ela jamais pensou em afastar o assessor.

2 COMENTÁRIOS

  1. Ezequias tem que ser mantido a qualquer custo. É figura chave para o funcionamento do Estado. Sem ele haverá tsunamis, pragas de gafanhotos, mortandade dos rebanhos, invasão de comunistas venezuelanos e cubanos, fechamento do comércio, atentados suicidas contra escolas e creches, entupimento das turbinas das hidrelétricas e o recuo das águas da baía de Paranaguá. Deixem o homem no governo ou o Paraná acaba!

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