Nesta quinta-feira, 31 de janeiro de 2019, o Paraná se despede de dois de seus três senadores: Roberto Requião e Gleisi Hoffmann cumprem o último dia do mandato de oito anos que conquistaram em 2010. Deixam na Casa apenas o colega Alvaro Dias, reeleito em 2014 para o seu terceiro mandato consecutivo e o quarto de sua carreira política.
No lugar de Gleisi e Requião assumem Oriovisto Guimarães e Flávio Arns, eleitos em outubro passado.
Oriovisto, professor e ex-empresário da área da educação, era completamente jejuno em termos de política. Nunca antes esteve filiado a partido e, muito menos, disputou qualquer cargo eletivo. De repente, aos 73 anos, resolve interromper a aposentadoria e se lança, pelo nanico Podemos, candidato a senador, e conquista a cadeira em primeiro lugar.
Flávio Arns, no entanto, é político experiente. Foi deputado federal na década de 1990, se elegeu senador em 2002 e vice-governador em 2010. Passou pelo MDB, pelo PSDB, pelo PT e, por fim, voltou ao Senado na eleição de 2018 concorrendo como azarão pelo nanico Rede, o partido de Marina Silva.
Em 2010, quando Requião e Gleisi foram eleitos, os tempos eram bem outros. Lula ainda flanava como o mais popular de todos os presidentes que o Brasil teve até então e puxava a votação de candidatos petistas (como Gleisi, do PT) e de outros alinhados ao grupo lulista (como Requião do MDB).
De lá para cá, tudo mudou. A presidenta Dilma Rousseff foi impichada, Lula foi preso, Sérgio Moro e a Lava Jato reviraram as entranhas do PT, Michel Temer foi o mais impopular presidente da história.
Daí em diante a política brasileira começou a endireitar. Surgiu o mito Bolsonaro com a ideia de mover uma batalha de terra arrasada contra qualquer vestígio de PT, comunismo ou esquerda. Pregou a liberação de armas, o combate à bala dos criminosos, defendeu as famílias e as crianças da imoralidade, pôs Deus acima de tudo.
E com este discurso populista venceu de lavada a eleição presidencial, derrotou o adversário petista Fernando Haddad, fez a segunda maior bancada de deputados federais do seu partido (o até então também nanico PSL), ajudou a eleger uma penca de governadores e deputados estaduais, criou uma nova”corrente” liberal de pensamento político…
Requião e Gleisi foram incluídos fora dessa avalanche. Gleisi nem tentou a reeleição, consolando-se com uma cadeira de deputada federal. Requião, que todas as pesquisas apontavam que seria reconduzido ao Senado com a maior de todas as votações, amargou o terceiro lugar que – é provável – o afastou da política definitivamente após dois mandatos de senador, três de governador, um de deputado estadual e um de prefeito de Curitiba. Foram quatro décadas de atividade.
Gleisi e Requião marcaram seus mandatos ao seu estilo – com discurso afiado, muita polêmica, altas doses de radicalismo…
Se deixarão saudades é uma pergunta a ser feita daqui uns tempos para Oriovisto Guimarães e Flávio Arns.
Apenas esperando a debandada para a VENEZUELA, se bem que por lá tbm está havendo uma mudança e não voltem para o BRASIL, pelo amor de DEUS.
Requião de longe o melhor senador que o Paraná já teve em Brasilia e o melhor governador do Paraná sem dúvida alguma, polemico, ranzinza sim mas não entreguista, não ladrão e sim defensor do povão.
Já vão tarde esses dois porqueiras que atrasaram o progresso do Paraná e do Brasil. Infelizmente teremos que aguentar a senadora, agora como deputada federal…
Todos da esquerdas deveriam ser banido da política Brasileira. Roberto Requião é do MDB, mas virou Lulista, Dilmista, e um esquerda ferrenho ao Presidente Jair Bolsonaro, era oposição ao ex Presidente Michael Temer do mesmo partido.
Saudade a gente tem de coisa boa. De coisa ruim, a gente quer é distância! Só é de lamentar a Narizinho Petrolão não ter sido expurgada da política paranaense com Requião.