(por Ruth Bolognese)- Quem conhece bem a área de urbanismo e o papel atual do Ippuc , a famosa Sorbonne do Juvevê, responsável pelas grandes mudanças estruturais de Curitiba no passado, já chegou a uma conclusão: o prefeito Rafael Greca já condenou o Ippuc a morrer.
Mas vai ser aos poucos, sem alarde, para não despertar as viúvas de Jaime Lerner.
Na verdade, o Ippuc já não vem sustentando a aura do passado há muitos e muitos anos. Por descaso de várias gestões de prefeitos que não queriam a sombra dos arquitetos e técnicos lernistas por perto.
O IPPUC perdeu a velocidade e não acompanha a dinâmica da cidade há muito tempo. A ausência de um lider e, principalmente, a essência do objeto: planejar a cidade do amanhã, não existe; os problemas do dia a dia consomem basicamente todo tempo. Isto é resultado da falta de ajustes de projetos, burocracias, legislações e políticas eleitoreiras com intuito de agradar o povo, e dar visibilidade, sem medir seus efeitos.colaterais.
Por isso, só ressaltam o passado e pre julgam os atuais técnicos como incompetentes. Ainda com todos os defeitos continua sendo o órgão com forte presença nos processos decisórios da cidade. O IPPUC é uma importante ferramenta nas mãos de gestores bem intencionados, e que de fato, querem o melhor
Ha-hay, hi-hiii… Em janeiro o betinho indica quem será o novo presidente do Ippuc, Lombardemmm!
Este comportamento do Greca é a sua memória, pois quando foi Prefeito, mesmo pegando uma cidade e equipe estruturada, pós Jaime Lerner, criou o era chamado de IPPUC 2 ou Ipuquinho, onde alguns arquitetos mais familiaizados com o perfil do prefeito davam as carts e isso acontecia na casa de madeira lá na rua Bom Jesus.
O verdadeiro presidente do IPPUC Cassio foi desprestigiado por ciumeira e a ironia do destino foi prefeito sucedendo Rafael, vez que não havia reeleição para o cargo.
Então tudo se repete e avida continua, pena pois o IPPUC sempre foi notável em suas atividades e modelo para outras praças.