Se Osmar Dias e Ratinho Jr. poderão ser lembrados durante a campanha ao governo por suas velhas ligações com o PT, Lula, Dilma e Gleisi, também o governador Beto Richa não escapará de críticas durante a campanha ao Senado que pretende enfrentar no ano que vem. São inúmeros os vídeos, fotos e documentos que poderão ser usados para mostrar seus laços políticos e de amizade com o senador Aécio Neves, hoje em dia frequentador das páginas de jornais e notícias abundantes nos telejornais como envolvido em supostos esquemas de propina – incluindo escutas telefônicas em que pede “empréstimo” de R$ 2 milhões ao dono da JBS, o açougueiro Joesley Batista.
Em discurso para empresários, Beto Richa se define como “soldado” de Aécio Neves. “É nossa obrigação, brasileiros de bem, nada mais patriótico, do que defendermos os legítimos interesses da sociedade brasileira”, referindo-se à candidatura de Aécio à Presidência.
Não dá nada não. Depois esses profissionais da política fazem aquela cara de quenga-arrependida-do-passado- festeiro e, como tem gente que engole, acabam se elegendo.