O Paraná é um Estado-família

(por Ruth Bolognese) – Quando a imprensa nacional volta os olhos para o Paraná vê milhões de frangos abatidos e pelados, as Cataratas, o Monge da Lapa, o Oil Man, o Índio Guaraci (ou seria Guairacá?) e a vocação de Estado-família.

A Folha de São Paulo escancarou, mais uma vez, nesse sábado, as famílias que mandam no Paraná desde a época que o cavalo vomitador do Greca era vivo e troteava pelo Centro Histórico.

Tem sempre os espíritos de porco que vão dizer que nós, os paranaenses, elegemos os Dias, os Requião, os Barros ou os Richa. Nada mais enganador. Foram essas famílias que se apoderaram dos recursos e das oportunidades – ora controlando os partidos políticos, ora tirando vantagens explícitas do poder público – e se mantiveram como mandões da nossa pequena República.

E o hoje é igual ao ontem e idêntico ao amanhã. Basta olhar os nomes que vão concorrer em 2018. E os gêmeos Requião, filho do Requião Filho, já estão treinando os dedinhos em riste para 2038.

2 COMENTÁRIOS

  1. É Ruth, em especial nessas últimas duas décadas, o que temos vista é o Estado-matriz cada vez mais depauperado e os políticos-família mais prósperos, influentes e cheios de rebentos mamando nas tetas do Estado para perpetuar a espécie … Há vinte anos não se elege um governador, elege-se por tabela uma família no poder, hoje já com rebento na municipalidade de Curitiba, nepote cruzado, tudo pago com dinheiro público fazendo campanha com verba pública … Isso não é republica, é feudalismo !

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