O Paraná, Terra de todas as Gentes, não deu um pio até agora sobre a interiorização dos venezuelanos, comandada pelo governo federal. São Paulo já se manifestou e recebeu um grupo de refugiados, assim como Mato Grosso. A maioria deles tem ensino médio, vem em família e só quer uma chance de trabalhar e viver melhor.
Então?
O Contraponto sabe que tem um papel a cumprir e que é ditado pelo próprio nome que escolhemos para o nosso portal – isto é, o de ser um lugar onde a notícia, a análise crítica, a opinião destemida sobre fatos políticos e da administração pública deverão se submeter a um só critério: a de permanecerem fieis ao interesse coletivo, nunca se confundindo com oposição ou situação.
Como o curitibano legítimo é filho de imigrantes, poloneses, ucranianos, e demais eslavos, ou ainda, italianos e alemães, e portanto, sabem bem o que foi para seus avós subirem a pé de Paranaguá para cá..ou em alguns casos virem de santos, terem de abrir picada, derrubar arvore, fazer a casa, plantar, colher, comprar um cavalo…então creio, não haveria de o porque um curitibano não ajudar uma pessoa que está buscando refugio, como seus avós o fizeram, para se proteger de algo bem ruim aos direitos humanos e à família…o problema é esses bolsonaros instalados no Paraná, esse povo da supremacia ignorância do código do DNA mitocondrial….que vão dizer que nós nao podemos nos misturar com os Hermanos, pq eles trazem disputa por trabalho e aí os venezuelanos correm o risco de, assim como alguns frigoríficos de alguns políticos fizereram com os haitianos, escravizar os venezuelanos … Palmas para o IFPR que desde o terremoto no Haiti oferece curso de português aos haitianos e outros imigrantes…exercendo sua missão de educar e integrar a sociedade…
Segundo a pesquisa mais recente, realizada pela Agência das Nações Unidas para as Migrações (OIM), entre janeiro e março deste ano, com 3.516 entrevistados, 52% dos venezuelanos em Boa Vista e Pacaraima têm ensino médio completo, enquanto 26% têm ensino superior e 2%, pós-graduação. A primeira fase da interiorização foi realizada em 5 e 6 de abril, quando 265 venezuelanos foram transferidos a São Paulo (199) e a Cuiabá (66).
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2018/05/05/interna-brasil,678491/venezuelanos-refugiados-em-roraima-ganham-novos-destinos.shtml