O procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, se define no Twitter como “Seguidor de Jesus, Marido e Pai Apaixonado” e foi por este microblog que, no domingo, anunciou que vai jejuar na quarta-feira (4), dia em que o Supremo Tribunal Federal julgará o habeas corpus de Lula e que, se os ministros forem favoráveis a ele, vão acabar coma jurisprudência de que os condenados em segunda instância devem iniciar a cumprir as sentenças de prisão a que forem condenados.
Lula foi condenado em 2.ª instância (TRF4) em janeiro e seus recursos foram rejeitados. Restou-lhe o STF para evitar sua prisão agora. Na quarta, os ministros – já recuperados do cansaço da sessão do dia 22 que os impediu de julgar – voltam ao trabalho para tomar a decisão.
Além dos mais de 4 mil juízes e membros do Ministério Público que assinaram manifesto dirigido ao STF para que rejeite a concessão do habeas, o jejum e as preces de Dallagnol serão úteis também para inspirar o Supremo a decidir pelo que que achar mais certo.