O vereador Thiago Ferro diz que câmeras instaladas nos ônibus não são capazes de inibir a ação de assaltantes, assediadores, vândalos e “arrastadores” que agem no transporte coletivo de Curitiba com cada vez mais frequência e periculosidade. Basta, segundo ele, que os marginais coloquem máscaras para que se tornem irreconhecíveis.
Ferro provou sua tese quando, no meio do discurso, vestiu uma máscara do Homem Aranha. A partir daquele momento os colegas que estavam no plenário já não sabiam mais quem estava a falar na tribuna.
Situação que piorou depois que ele sugeriu a solução que seria infalível para a segurança no transporte coletivo: colocar um guarda municipal, à paisana, disfarçado, em cada ônibus que roda na cidade.
Como são quase dois mil ônibus circulando ao mesmo tempo, seria necessário tirar todos os guardas que hoje atuam em pontos diversos da cidade e ainda assim faltaria gente. O contingente da GM de Curitiba não chega a 1.500 homens. Quanto custaria aos cofres públicos preencher todas as vagas? E mais: disfarçados, em folga e à paisana poderiam usar armas? Ou seriam submetidos à rendição como todos os demais passageiros?
O discurso de Ferro ficou também irreconhecível.
O problema deveria ser das empresas de ônibus, mas o contrato já nasceu viciado, ganham tudo, desde o passageiro até o asfalto, via exclusiva, segurança publica, ônibus…
O lucro é particular e o prejuizo publico, não tem negocio melhor que empresa de ônibus…
Único prejuízo é a doação de campanha que na realidade é investimento…