O diálogo a 1% de aumento não rola

(por Ruth Bolognese) – Nos primeiros dias como titular, a governadora-candidata, Cida Borghetti, imprimiu o tom do diálogo entre o governo, os caminhoneiros em greve, a APP-Sindicato e todos os demais setores da sociedade paranaense. Passou a impressão que a falta de conversas entre o ex, Beto Richa e todo mundo, era o problema máximo dos desencontros.

Depois de tentar seduzir o inquieto funcionalismo com promessas veladas de aumento, caiu na real hoje ao anunciar o mísero 1% de reajuste quando se esperava pelo menos 2,76%, o que já não é grande coisa, vamos reconhecer.

E o diálogo como marca de governo já foi pras cucuias. Inexperiente e sem o traquejo necessário, a governadora-candidata confundiu salamaleque com conversa séria, onde o que vale é mesmo a transparência nas negociações.

Desta vez, nem mesmo o sempre presente marido Ricardo Barros não consegue resolver a questão. Até porque no papel de jovem prefeito de Maringá teve que pular a janela da prefeitura para fugir de funcionários públicos descontentes, numa cena que ficou famosa nos anos 80.

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