Em 2014, o então candidato à reeleição Beto Richa tentou fazer aliança com o PMDB, entregando-lhe a posição de vice. O PMDB se encaminhava para aceitar a proposta e até se dividia internamente entre dois nomes – os deputados Osmar Serraglio (federal) e Caíto Quintana (estadual).
O senador Roberto Requião bombardeou a ideia e acabou que ele próprio concorreu ao governo contra Richa.
Serraglio disputou a reeleição à Câmara Federal e venceu. Já Caíto Quintana, que há oito mandatos ocupava cadeira na Assembleia, teve minguados votos e não conseguiu a reeleição de deputado pela nova vez. Foi agraciado depois com o cargo de Ouvidor-Geral da Assembleia.
Caíto, porém, não esquece a oportunidade perdida em 2014. Se tudo tivesse dado certo, ele teria disputado a vice de Richa, e amanhã, 6 de abril de 2018, seria ele o governador do estado e não Cida Borghetti (PP), imposta pelo marido Ricardo Barros nos minutos finais da composição da aliança com o PSDB.
O ex-deputado, com base tradicional do Sudoeste do estado, postou no Twitter o seu lamento.
O Caito não seria o vice de Richa caso houvesse a aliança. O Pessuti e o Serraglio iriam puxar seu tapete. Um dos dois seria o vice. Sei disso porque acompanhei de perto a trama dos dois.