O bambuzal de Janot

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse em entrevista recente que enquanto houvesse bambu haveria flecha – metáfora para informar que até o fim de seu mandato, que vence dia 17 de setembro, não descansaria. Continuaria disparando flechadas contra quem a PGR entendesse haver provas de corrupção.

Pois Janot disparou flechas hoje (25) contra a cúpula nacional do PMDB no Senado, alcançando o ex-presidente José Sarney e os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, Valdir Raupp e Garibaldi Alves.

Contra eles pesam acusações de que teriam, em conluio com o ex-presidente da Transpetro, o ex-senador Sérgio Machado, desviado milhões da Petrobras em proveito próprio ou para abastecer os cofres do PMDB.

Sergio Machado é delator na Lava Jato e chegou a gravar diálogos que incriminam os demais envolvidos. A PGR buscou provas das delações e encontrou.  Agora caberá à 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se aceita ou não a denúncia. Além de Edson Fachin, relator da Lava Jato, também fazem parte do colegiado os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e o decano Celso de Mello.

1 COMENTÁRIO

  1. Todo corrupto,ativo ou passivo, se acha alvo de perseguição política. Esta a única defesa que não lhes cabe discutir, pois se acham vítimas de perseguição. Infames ! Se passam por leitões para mamarem deitados. Ladrões descarados ! Se beneficiam de todos os sacrifícios do povo brasileiro. Mas, uma coisa é certa ; Que não terão mais votos para perpetuarem no poder! A sociedade está amadurecendo politicamente. Mesmo a passos largos, isto é um bom sinal!!!

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