Compromissos com a sociedade e com o meio ambiente, aliados à garantia da segurança energética de Brasil e Paraguai, foram tônicas dos discursos de posse dos novos diretores da Itaipu Binacional. Além do diretor-geral, Enio Verri, empossado no dia 16 de fevereiro, todos os quatro novos integrantes da diretoria da empresa usaram suas falas para reforçar o direcionamento da gestão na atenção às pessoas e ao ecossistema das comunidades da área de influência da empresa.
A cerimônia foi realizada na noite dessa terça-feira (28), no Mirante Central da usina, em Foz do Iguaçu. Assumiram os cargos Renato Soares Sacramento (diretor técnico executivo); Luiz Fernando Delazari (diretor jurídico); Carlos Carboni (diretor de Coordenação) e Iggor Gomes Rocha (diretor administrativo).
Carboni foi o primeiro a falar e reforçou o alinhamento da empresa com as políticas do governo federal. “Uma missão que foi colocada pelo presidente aqui na posse do diretor-geral é que a Itaipu não esteja focada apenas na geração de energia, mas que tenha uma relação com a região e com o Estado dentro de metas de ação social e ambiental.” Segundo ele, as obras estruturais seguirão acontecendo, mas não serão a prioridade.
O novo diretor administrativo disse que a posse é mais que uma assinatura, mas um juramento. Para ele, a Binacional tem uma grandeza ímpar que exige um comprometimento com a sociedade que é único. “São missões da Itaipu, de geração de energia e riqueza, além de desenvolvimento socioeconômico para dois países”, destacou Iggor Gomes Rocha.
Itaipu, segundo o novo diretor jurídico, Luiz Fernando Delazari, tem potencial para auxiliar o governo federal em algumas das metas da administração, principalmente no que diz respeito ao resgate da cidadania, o combate à fome e melhoria das condições de vida da população. “São frentes de luta a que se alia a Itaipu. Nada que interesse, que diga respeito, que toque e transforme a vida dos brasileiros é alheio à empresa. Nosso papel é zelar para que, dentro dos limites estatutários e legais, ela contribua fortemente para que o presidente possa realizar a obra de união e reconstrução nacional.”
Reforçando a qualidade técnica e operacional da usina, maior geradora de energia acumulada do mundo, o diretor técnico executivo, Renato Soares Sacramento, citou dois desafios da Itaipu neste novo ciclo. “O primeiro deles é o Plano de Atualização Tecnológica (PAT), maior e mais complexo projeto já executado desde a sua construção. O segundo desafio, e maior deles, é a revisão do Anexo C [que trata das bases financeiras e de prestação de serviço de eletricidade], tenho certeza de que essa administração terá sucesso na jornada e teremos um novo acordo que perdure pelos próximos 50 ou 100 anos”, pontuou.
Enio Verri destacou a capacidade técnica e política dos novos diretores e afirmou que a Diretoria Geral pode agora se dedicar mais a gestão estratégica de longo prazo para a empresa. “Eu confio muito na história destes colegas que vão assumir o comando da Itaipu comigo. Nós fomos indicados pelo presidente, somos políticos com sólida formação técnica, estamos aqui para fazer uma política de gestão que proporcione a melhor energia e com preço justo”, finalizou, lembrando o papel da Itaipu no apoio às políticas socioeconômicas do governo federal.
Além de empregados da Itaipu, amigos e familiares dos empossados, participaram da solenidade o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro; o desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná Luiz Sérgio de Lima Neiva Vieira; os procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná Antônio Carlos Staut Nunes e Mauro Mussak Monteiro; e o assessor da Presidência do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, Mário Cecato. (Da Itaipu Binacional; foto: Sara Chedia/Itaipu).