A coluna Radar, da revista Veja, publicou nota em que afirma que o presidente licenciado da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, estaria sendo investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil sob suspeita de práticas irregulares na gestão da entidade e na vida empresarial – segundo consta de um dossiê que circula há meses, difundido por um deputado estadual.
Representante do PRB na aliança e principal nome cogitado para ocupar a posição de vice na chapa do candidato a governador Ratinho Jr. (PSD), Campagnolo já vinha pressentindo que a mesma ala do partido que sustentou sua candidatura mudou de lado e busca emplacar a candidatura do presidente estadual da legenda, empresário Waldemar Jorge, de Cascavel.
A nota causou rebuliço na campanha de Ratinho, que agora tenta conter a repercussão, colocar panos quentes e conduzir com tranquilidade a escolha do parceiro de chapa e, sobretudo, evitar o perigo mais próximo – o de perder o aliado PRB, partido ligado à igreja Universal e com larga penetração nos meios evangélicos, grande bancada na Câmara Federal e detentor do maior tempo de televisão dentre as siglas atraídas para formar a aliança de Ratinho.
O PRB é cobiçado também pelos candidatos Osmar Dias (PDT) e Cida Borghetti (PP), governadora que disputa a reeleição, mas por enquanto Campagnolo se diz mais preocupado em desfazer a informação da Veja, a quem dirigiu pedido de resposta: “Desconheço, assim como não respondo a nenhum inquérito ou ação na Polícia Civil ou Gaeco. Além disso, reforço que mantenho meu nome para disputar as eleições deste ano. Lamento a exposição de meu nome e da instituição que presidi e zelei até o último dia 6 de junho e da qual estou licenciado. E me coloco à disposição para qualquer esclarecimento.”
Darci Piana, Campagnolo, Td farinha do mesmo saco. Cutucou acha!!