O clássico da fossa musical brasileira, “Ninguém me ama”, de autoria de Antonio Maria, tornado célebre na voz de Nora Ney, ressoa a toda hora nos ouvidos de Beto Richa – como nesta manhã de sexta-feira (27) quando candidatos ao governo estadual participaram de debate realizado pela Federação das Associações Comerciais do Paraná (Faciap), no II Fórum Gestão Pública.
Indagado por uma repórter do Portal BemParaná se teria fechado um acordo branco com Beto Richa (PSDB) para favorecê-lo no projeto de se eleger senador, Ratinho Jr. atribuiu a especulação ao deputado Ricardo Barros, coordenador da campanha de reeleição da governadora Cida Borghetti (PP). “Ele é muito hábil em criar essas narrativas”, disse Ratinho, que, no entanto, diplomaticamente, não chegou a negar, mas descartou a possibilidade ao afirmar que uma chapa com Beto seria “muito pesada”.
Beto já foi rifado como pretenso integrante da chapa de Cida, assim como interlocutores seus não tiveram sucesso em conversas com Osmar Dias, do PDT.
A música que insiste em agredir os ouvidos sensíveis de Beto Richa diz assim:
Ninguém me ama, ninguém me quer
Ninguém me chama de meu amor
A vida passa, e eu sem ninguém
E quem me abraça não me quer bemVim pela noite tão longa de fracasso em fracasso
E hoje descrente de tudo me resta o cansaço
Cansaço da vida, cansaço de mim
Velhice chegando e eu chegando ao fim
E para quem quer lembrar como a música ela era cantada em forma teatral, existe esta versão com Dercy Gonçalves:
Putz, cadê o coleguismo entre os parças numa hora dessas? Cospem no prato em que comeram assim, sem mais nem menos? Não se respeita mais nada mesmo!
Ou, como dizia Antônio Maria: “Ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de Baudelaire.”