Ney Braga, 100 anos

(por Ruth Bolognese)  –  Ney Braga faria 100 anos nesse 2017 e o governo do Paraná, Museu Paranaense e a secretaria da Cultura, sob a coordenação do Movimento Pró Paraná (MPP) abrem amanhã uma Exposição sobre a vida e obra dele. Representantes da geração que Ney trouxe para o serviço público e que ajudaram a construir o Estado que temos hoje, como Saul Raiz, Maurício Schulman, Fernando Fontana, Borsari Neto, Gilberto Abreu Pires, Luiz Alberto Gomes, entre outros, gravaram depoimentos.

Marcos Domakoski, presidente do MPP, chamou a prima do Ney, Estela Braga Sandrini, para colaborar nos trabalhos e vai levar a mesma Exposição para Londrina, Foz e Cascavel.

Vou dar uma de Luiz Geraldo Mazza aqui e falar do tempo do “Ó’’ como se fosse ontem de tarde, só para lembrar que estamos num bom momento para reverenciar políticos paranaenses do passado. Como qualquer membro dessa comunidade específica, a política, Ney nunca foi santo. Fez seu jogo político, inclusive com os militares, estraçalhou adversários, empregou familiares e por aí vai.

Mas mudou a face do Paraná arcaico para um estado moderno e importante e soube usar os talentos locais para isso. Só Jaime Lerner repetiria o feito bem depois. E, mesmo chegando quase lá – era nome para compor uma chapa presidencial – o contrário dos tempos que correm, Ney deixou a política sem uma grande fortuna familiar ou pessoal. Morreu como um cidadão de classe média e, certamente, com a sensação do dever cumprido.

Me saí bem no comentário, hein Mazza?

Artigo anterior
Próximo artigo

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui