O ex-diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Nelson Leal Jr., fez alguns dos mais contundentes, detalhados e provados depoimentos sobre como se processavam os negócios dentro e fora do Palácio Iguaçu para arrecadar propinas que beneficiavam projetos políticos e pessoais do ex-governador Beto Richa.
Assistido pelos advogados Tracy Reinaldet e Matteus Macedo – que entre outros clientes atendem também o ex-ministro Antonio Palocci -, e pelo escritório do advogado Gustavo Sartor, Nelson Leal foi um dos casos mais rápidos de negociação de colaboração premiada. Ele foi preso em fevereiro no âmbito da Operação Integração (que investigou esquema de propina da Econorte para obter tarifas mais altas do pedágio que explora na BR-369) e já em maio foi colocado em liberdade condicional.
O conteúdo de suas revelações e as provas que ofereceu favoreceram a rapidez do processo.
Seus depoimentos dão minúcias sobre como operava o grupo liderado por Beto Richa e do qual faziam parte operante o chefe de gabinete Deonilson Roldo, o primo-distante Luiz Abi Antoun, o amigo-sócio Jorge Atherino, o irmão Pepe Richa, além de grandes empresários que atuam em obras de infra-estrutura no Paraná.
Abaixo, você tem uma sequência do teor dos vários depoimentos prestados por Nelson Leal Jr. ao procurador federal Diogo Castor de Mattos:
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NELSON 3
Esse Nelson Leal e o Ministério Público são comunistas. Só comunas petralhas cometeriam o crime de lesa-humanidade de acusar (injustamente) o mais honesto e dinamico governador que o Paraná já teve em sua história.
Essa fundiu a Ferrari do “piloto” né?