O colunista Lauro Jardim, de O Globo, registra: “Exatamente seis meses após sua posse como PGR, já dá para firmar uma convicção a respeito de Raquel Dodge: delação não é com ela. De lá para cá, nenhuma delação nova ganhou vida; apenas as antigas andaram.”
O Contraponto complementa: uma das delações “novas”, negociadas com a PGR após a posse de Raquel Dodge, é a do ex-diretor da Educação, Mauricio Fanini, encrencado no desvio de verbas que deveriam ter servido à construção e reforma de escolas no Paraná. Ele firmou a delação em novembro (Dodge tomou posse em setembro) e continua preso.
A delação da Fanini ainda não “ganhou vida”, ao contrário da feita por seu cúmplice, o dono da Construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza, por meio da qual jorraram propinas para, supostamente, financiar a campanha de 2014 e molhar a mão de alguns políticos.