Na sinceridade, é o Paraná que está de “saco cheio”

(por Ruth Bolognese) – O ex-senador Osmar Dias reverberou um sentimento que é comum à grande maioria dos paranaenses: ninguém aguenta mais o discursinho vazio de pré candidatos que não querem dizer nada com coisa nenhuma. Ou seja, estamos todos de “saco cheio” também.

O deputado Ratinho Jr, que um dia decidiu ser governador e é um candidato quase familiar no sentido de ser um sonho dele e do Ratinho Pai, fala em “inovação e mudança”. Duas belas palavras que poderiam ser substituídas por “novidade e transformação”, o que daria na mesma. Sentido zero.

A vice Cida Borghetti vai para a TV falar que a educação é fundamental para o desenvolvimento do Paraná. Ora, Belezura, que a educação é fundamental até aquele pessoal que desviou R$ 30 milhões dos recursos para reforma e construção de escolas públicas durante o governo Beto, sabe. Na prática, repetir chavão universal é gastar pó-de-arroz e batom da hora. Ninguém tá nem aí.

O ex-senador Osmar Dias, até pela experiência acumulada na área pública, tem na cabeça, e de fato, o que precisa ser feito para dar o salto qualitativo que o Paraná não vê desde os tempos do primeiro governo Lerner.

Mas o Paraná já está é de saco cheio dessa postura dele, do vai-não-vai, um lenga lenga sem fim, como se todo mundo tivesse o dever de conduzi-lo aos píncaros da glória só pelo fato dele ser Urtigão. Falta tento, ousadia e firmeza pra pegar o trecho e “vamo que vamo”.

E só para manter o nível (baixo) do termo chulo, se os paranaenses já estão de “saco cheio” agora, imaginem em outubro do ano que vem!

2 COMENTÁRIOS

  1. Razao para a Serpente Ruiva! Ratinho Junior espalha a razão pela qual quer ser governador: é um sonho dele…Ora, não é por sonho que será governador, mas por maturidade política, por projeto adequado e sério. Por ora, discurso vazio do mesmo “inovação, novo,transformação”…que não significa nada. Muito brilho, muito marqueteiro,muito “digital”. Zero conteúdo. Aliás como nada significou a passagem dele pela SEDU. Ou tem alguma coisa a mostrar, além de ter emprestado recursos aos municípios que terão que devolver com juros?

  2. Temos que considerar que as circunstâncias políticas atuais fugiram da “normalidade” de anos anteriores e os políticos nunca dizem tudo que sabem ou que, em princípio, julgamos que deveríamos saber. Temos que aguardar.

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