MPPR denuncia sete réus investigados a partir da Operação Rota 66 em Campo Largo

O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, ofereceu denúncia contra sete pessoas investigadas a partir da Operação Rota 66. Medida cautelar solicitada pelo MPPR na mesma ocasião impôs a um dos réus, ex-chefe do Escritório Regional de Curitiba do Instituto Água e Terra (IAT), a suspensão da função pública comissionada de diretor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São José dos Pinhais, a fim de evitar a reiteração delitiva e o conflito de interesses.

Entre os denunciados pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e uso de documento falso – que já são réus em outro processo decorrente da mesma operação –, estão também um ex-analista técnico do IAT e sua companheira, três sócios de uma construtora e um ex-secretário de Urbanismo e Meio Ambiente de Campo Largo. Foram ainda impostas medidas cautelares diversas da prisão aos sócios da empresa alvo da investigação: proibição de ausentar-se do país (com entrega do passaporte), comparecimento bimestral em Juízo, proibição de contato com qualquer das testemunhas dos fatos apurados e proibição de frequentar órgãos públicos municipais da Comarca de Campo Largo.

A Operação Rota 66, deflagrada em agosto de 2019, investiga uma organização criminosa voltada para a prática de atos de corrupção para concessão ilícita de alvarás de construção e licenças ambientais na Região Metropolitana de Curitiba em favor de uma construtora. (Do MPPR).

 

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