MPF acompanha demolição de construções irregulares em área de mangue em Paranaguá

O Ministério Público Federal (MPF) acompanhou uma operação de bairro Beira Rio, no município de Paranaguá, no Litoral do Paraná. Trata-se da oitava fase da Ação Integrada de Fiscalização Ambiental (Aifa).

A Aifa, que vem ganhando cada vez mais força e abrangência, conta na operação da última sextfeira (12) com a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Água e Terra (IAT), da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Prefeitura de Paranaguá, da Guarda Municipal e da Polícia Militar Costeira, além do MPF.

A operação marca o início da Aifa numa nova região. Nas fases anteriores, já houve a demolição de, aproximadamente, 100 construções irregulares desocupadas. Desse total, foram demolidas 59 construções na região da Ilha da Flor do Caribe, incluindo casas de alto padrão e de veraneio, possibilitando a recuperação de mais de cinco quilômetros de área costeira e manguezal do Parque Estadual do Palmito.

Durante a operação, ainda era possível ver na área material de restos de obra utilizados em aterro feito sobre os mangues. Além disso, havia uma grande quantidade de lixo, utilizado para aterrar o manguezal. Um filhote de cachorro chegou a ser resgatado do meio do lixo.

Também foi possível identificar na região muros que já demarcavam casas a serem construídas. Foram destruídas ainda casas já prontas para morar, embora desocupadas. Além dos órgãos públicos envolvidos na Aifa, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) esteve presente na operação para retirar fios de energia já ligados nas construções que foram demolidas.

A ação foi objeto de recomendação administrativa, por parte do MPF e do Ministério Público do Paraná (MPPR), à Prefeitura de Paranaguá em junho deste ano, visando à demolição imediata de construções não ocupadas dentro da área de invasão. Ainda, recomendou-se a estatais envolvidas o desligamento e retirada de ligações de energia e água irregulares nas áreas de invasão de mangues. (Do MPF).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui